A dica de hoje conta com a colaboração da amiga do frade, Lu Frizzo,
uma leitora voraz e compulsiva, como ela mesma se identifica.
Trilogia Milenniun: Os homens que não Amavam as Mulheres, A Garota que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar, Stieg Larsonn
"Essa dica não é exatamente uma novidade – lá por 2008 a Trilogia Milleniun bateu por aqui e foi um verdadeiro arrasa quarteirão, com muitas semanas nos “Mais Vendidos” de todos os rankings de literatura do Brasil. Mas, se na aquela época você não atentou para estes livros, um bom motivo para conhecê-los agora é a estréia próxima da versão “blockbuster” do primeiro livro, que deve sair com o título de “A Menina com a Tatuagem de Dragão”.
O título se refere a um dos personagens principais dessa saga apaixonante, Lisbeth Salander, uma hacker das mais geniais, com fobia social, declarada incapaz e colocada sob tutela do governo. Junto com o jornalista Mikael Blomkvist, com quem se reúne para desvendar o mistério do primeiro livro, ela desvenda alguns dos segredos mais bem guardados do governo e das corporações suecas.
No primeiro livro, “Os homens que não Amavam as Mulheres”, o foco está na investigação de uma jovem desaparecida misteriosamente há mais de cinqüenta anos. Depois de lê-lo, recomendo assistir o filme sueco de mesmo nome, que deu origem à adaptação americana, e concorreu ao Oscar de Filme Estrangeiro. Na minha opinião, essa foi uma das melhores adaptações para o cinema a que assisti.
Os dois outros livros, “A Garota que Brincava com Fogo” e “A Rainha do Castelo de Ar” são mais centrados na Lisbeth Salander e na grande conspiração que a levou a ser declarada incapaz, e como uma prisioneira, uma jornalista e alguns policiais conseguem provar e desmontar a Seção, autora da mesma.
Os livros são daqueles que não dá para parar de ler, com uma prosa maravilhosa, um panorama muito legal dum país que nós pouco conhecemos e personagens extremante ricos e cheios de nuances. Já li duas vezes a trilogia toda e, confesso, estou órfã de uma leitura tão boa quanto essa".
(Lu Frizzo Pagnossin, uma leitora voraz e compulsiva)
